quinta-feira, 6 de junho de 2013

Resenha do livro "Inferno" de 'Dan Brown'

Título: Inferno
ISBN: 9788580411522
Páginas: 448
Edição: 1ª
Editora: Editora Arqueiro
Ano: 2013

Sinopse: Neste fascinante thriller, Dan Brown retoma a mistura magistral de história, arte, códigos e símbolos que o consagrou em "O Código Da Vinci", "Anjos e Demônios" e "O Símbolo Perdido" e faz de Inferno sua aposta mais alta até o momento.

No coração da Itália, Robert Langdon, o professor de Simbologia de Harvard, é arrastado para um mundo angustiante centrado numa das obras literárias mais duradouras e misteriosas da história: O Inferno, de Dante Alighieri.

Numa corrida contra o tempo, ele luta contra um adversário assustador e enfrenta um enigma engenhoso que o leva para uma clássica paisagem de arte, passagens secretas e ciência futurística. Tendo como pano de fundo poema de Dante, e mergulha numa caçada frenética para encontrar respostas e decidir em quem confiar, antes que o mundo que conhecemos seja destruído.

Resenha:
Em sua mais nova aventura, Robert Langdon acorda em um quarto de hospital ferido e desmemoriado. Para piorar, ele está tendo alucinações recorrentes com uma bela mulher de cabelos prateados. Diante dela, estende-se um mar de corpos em agonia, ― alguns enterrados de ponta cabeça, com apenas as pernas aparecendo ―, uma cena digna do Inferno de Dante. Ao tentar fazer contato com a misteriosa mulher, ele sempre acorda antes de saber o que ela realmente deseja que ele faça. Contudo, sua mensagem é clara: Busca e encontrarás!

Busca e encontrarás! É exatamente isso que o professor faz, quando ele juntamente de Sienna Brooks, a jovem médica que o socorrera, encontram um pequeno tubo com lacre biométrico e o símbolo de risco biológico gravado em sua lateral e saem em busca de respostas. Uma vez que ao pedir ajuda do consulado com o objeto misterioso, o governo enviara uma assassina para matá-lo. Desesperado, e sem sabe o que fazer, o renomado professor resolve abrir o lacre e eis que encontra sua primeira pista que pode ajudá-lo a lançar luz sobre o que está acontecendo com ele: uma imagem do Mapa do Inferno, de Boticelli, uma famosa pintura inspirada na obra de Dante Alighieri.

Ao lado da médica superdotada, Langdon parte em uma jornada através de lugares incríveis de Florença, na Itália, em busca das respostas que ele precisa para salvar não apenas a si, como todo o mundo. Pois, como o renomado simbologista acaba descobrindo, o mundo jaz sob a ameaça de uma terrível peste, com potencial para extinguir boa parte, senão, toda a humanidade: Inferno. Um patógeno criado por alguém que se autodenomina "A Sombra."

Inferno é um livro muito bom, embora quem já conheça o trabalho de Brown tenha a nítida sensação de estar lendo mais do mesmo. Sim, Brown usou os mesmos elementos que o consagraram em outras narrativas. Langdon se envolve em um grave perigo; uma bela e inteligente mulher se junta a ele em sua busca; ambos são perseguidos por um esquadrão de soldados de elite, e por aí vai...

Eu gostei bastante do livro, pois apesar de tudo, o ritmo da narrativa é bem ágil e flui super bem. E tem também uma questão muito importante abordada no livro: como o mundo moderno lidará com as novas tecnologias e a questão da superpopulação. Então, pra quem é fã do Dan Brown e curte um bom thriller de suspense, eu super-recomendo o livro.

Por fim, numa escala de 1 a 5, o livro leva 4 estrelas.

2 comentários:

  1. Olá Al, tudo bem?
    Pois é... Já estou com o livro no kindle para ler e até agora só estou lendo as resenhas que encontro. Faço isso propositalmente para ter várias opiniões antes da leitura. O fato é que o Dan Brown é um gênio em ganchos e amarrações na parte técnica, porém, o grande "pecado" do Dan em meu humilde ponto de vista é que o Langdon é sempre o mesmo personagem plástico das obras anteriores. Ele sofre horrores e o código da Vince, come o pão que o diabo amassou em anjos e demonios, quase morre "afogado" em o símbolo perdido. - Os fãs do Dan que perdoem - Ou seja o herói passa por uma jornada e continua o mesmo? Como assim? Veja a diferença de Frodo, em o Senhor dos Anéis, que ao final da Jornada, de tão evoluido que ele está, ele já não faz parte do condado. Ele vai para outra terra, e com o olhar superior. E o Langdon? Bem, aí já é outra estória. De qualquer forma vejo a preocupação excessiva - e bem fundamentanda - do Dan Brown com a criação do cenário e principalmente no meio artístico. O fato é que Dan Brown é um gênio e sabe muito bem vender seu peixe.
    Um forte abraço e assim que eu postar a resenha de Inferno no meu blog eu te aviso.
    Hermes M. Lourenço
    visite: http://hmsfenix.blogspot.com

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    1. Exatamente isso, Hermes. O Langdon é sempre o mesmo professor renomado e solitário de sempre. E as situações se repetem em todos os livros, como eu mencionei na resenha e você também enfatizou.

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